segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ghost - Opus Eponymous (2010)


Eleito o terceiro melhor disco da década passada pela Sweden Rock Magazine, Opus Eponymous é o debut do Ghost que já nasceu clássico causando grande entusiasmo nos fãs e na mídia vinculados ao heavy metal e hard rock, recebendo elogios de nomes como Phil Anselmo, Dave Grohl e citada como a nova banda favorita de James Hetfield. A popularidade levou a banda a tocar em inúmeros festivais e mais recentemente estiveram em turnê com o Mastodon e o Opeth, duas das bandas mais aclamadas da atualidade.


Sabe-se que a banda foi formada na Suécia em 2008. E só. Os músicos são anônimos, o vocalista conhecido como Papa Emeritus se apresenta com a roupa de um sacerdote satanista enquanto os outros integrantes da banda vestem trajes cerimoniais e são chamados apenas como Nameless Ghouls. Pelo menos 95% das resenhas e afins encontradas sobre o disco o descrevem como um mix de Mercyful Fate com Blue Oyster Cult, dito isso, interessante notar que o Ghost tem de tudo pra soar pesado: riffs cavalgados, passagens que lembram o Black Sabbath, instrumental coeso e principalmente letras altamente satanistas com direito a “Lúcifer” sendo, de forma bem chamativa a primeira palavra do play na faixa “Con Clavi Con Dio”, entretanto, Ghost não soa mais pesado que um Pentagram ou um Captain Beyond por exemplo e isso combinado à temática escancaradamente diabólica dá um quê de insanidade, quando não, de humor e ironia. Um dos integrantes da banda declarou: Se nós acreditamos no diabo? A coisa mais importante é que o diabo acredita em nós”.

Sonoridade bastante calcada em bandas dos anos 70 com toques de elementos oitentistas tais como uso de teclados em evidência e vocal melodioso nos moldes da new wave como podemos perceber em “Elizabeth” e “Stand By Him”. “Death Knell” talvez seja a mais intensa com seus riffs que lembram bastante as patadas e marteladas do Black Sabbath com Ronnie James Dio e Vinny Appice. O grande destaque vai para “Ritual”, melhor e mais marcante música do álbum com refrão pegajoso e cativante. Um disco de havy metal cadenciado, se sustentando nos mais antigos alicerces do estilo soando quase como uma homenagem, vale a pena esperar algumas audições para as considerações finais, pois ainda que o Ghost traga os essenciais elementos da música soturna e pesada, a banda tem um som quase que paradoxal pela sua textura limpa, o que pode ser de difícil assimilação numa primeira vez.


Sonoridade bastante calcada em bandas dos anos 70 com toques de elementos oitentistas tais como uso de teclados em evidência e vocal melodioso nos moldes da new wave como podemos perceber em “Elizabeth” e “Stand By Him”. “Death Knell” talvez seja a mais intensa com seus riffs que lembram bastante as patadas e marteladas do Black Sabbath com Ronnie James Dio e Vinny Appice. O grande destaque vai para “Ritual”, melhor e mais marcante música do álbum com refrão pegajoso e cativante. Um disco de havy metal cadenciado, se sustentando nos mais antigos alicerces do estilo soando quase como uma homenagem, vale a pena esperar algumas audições para as considerações finais, pois ainda que o Ghost traga os essenciais elementos da música soturna e pesada, a banda tem um som quase que paradoxal pela sua textura limpa, o que pode ser de difícil assimilação numa primeira vez.



1-Deus Culpa
2-Con Clavi Con Dio
3-Ritual
4-Elizabeth
5-Stand By Him
6-Satan Prayer
7-Death Knell
8-Prime Mover
9-Genesis


Igor Luis Seemann

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