quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Glenn Hughes - "Tenho sorte de ser parte da História do Rock"



Em entrevista ao Wikimetal, o lendário baixista e vocalista Glenn Hughes falou sobre o tributo ao Deep Purple e, sua carreira e o Black Country Communion e futuras e possíveis vindas à terras brasileiras.

"Wikimetal: Como você é uma parte tão importante da história do hard rock, quem você acha que inventou o heavy metal?
 
Glenn: Bom, sabe, eu acho que os arquitetos teriam que ser o Sabbath, Purple, Zeppelin e The Who. Essas quatro bandas: Sabbath, Purple, Zeppelin e The Who são os arquitetos do hard rock. E é claro, mais trade veio o Priest e o Maiden, Metallica e AC/DC. Mas os arquitetos são o The Who, Purple, Zeppelin e Sabbath. E eu estive em duas dessas bandas, então eu tenho muita sorte de ser parte da história do rock."

 
 A ENTREVISTA completa e o podcast traduzido podem ser conferidos na íntegra no site do WIKIMETAL.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Blue Murder - S/T (1989)


Supergrupos dentro do rock não são nenhuma novidade, todas as gerações tiveram os seus, desde Million Dollar Quartet até Adrenaline Mob. Mas a maioria deles tende a um fim trágico, têm a dificuldade de durar por seus particulares motivos e pra piorar, alguns verdadeiros clássicos acabam caindo no esquecimento e o Blue Murder se encaixa em todas essas tendências. Guitarrista experiente tendo começado no Tygers of Pan Tang e marcando presença nos últimos anos do Thin Lizzy e a subsequente carreira solo do líder Phil Lynott, John Sykes, principal compositor ao lado de David Coverdale no clássico de imenso sucesso comercial de 1987 do Whitesnake saiu da banda do ex-Deep Purple após uma guerra de egos, e por ser bem visto pela gravadora, permaneceu na Geffen que lhe cedeu tempo para que montasse sua própria banda.
O Blue Murder levou tempo para que chegasse a sua formação definitiva; Cozy Powell, Ray Gillen e Tony Martin tiveram suas breves passagens pela banda sendo que esse último chegou a escrever com Sykes e Gillen chegou a gravar uma música cuja versão demo pode ser encontrada na internet. Com Tony Franklin no baixo (The Firm, Jimmy Page, Kate Bush) e Carmine Appice na bateria (Cactus, Rod Stewart, Ozzy Osbourne), Sykes assumiu os vocais do power trio após a sugestão de um dos executivos da gravadora que o ouvira durante um ensaio. Assim, o Blue Murder lançou em 1989 seu primeiro álbum produzido por Bob Rock.
O álbum abre com “Riot”, paulada cheia de riffs e viradas ameaçadoras, tocada merecidamente até hoje nos shows de John Sykes figurando entre suas músicas compostas no Whitesnake e Thin Lizzy. “Valley of the Kings”, assim como toda música de heavy metal tendo Egito Antigo como temática, é uma música épica, uma das melhores do álbum e foi escrita em parceria com Tony Martin, aliás, quem conhece Black Sabbath pode perceber isso.
A performance de cada membro é excepcional. Tony Franklin é inconfundível e como sempre, seu baixo é extremamente marcante e as marteladas de Carmine Appice – que tiveram direitos a ótimos solos - , combinaram com a guitarra cortante e agressiva de Sykes que se mostrou um competente vocalista com seu timbre grave. As letras também chamam bastante atenção, não se trata de um álbum conceitual, mas algumas das melhores faixas como “Riot”, “Billy” e a pegajosa “Blue Murder” trazem o mesmo tema .
A banda não obteve grande sucesso, logo o grunge tomaria conta da cena musical e os integrantes do Blue Murder seguiriam seus caminhos, o que é uma lástima pois esse é facilmente um dos discos mais subestimados do hard rock e heavy metal.

1-Riot
2-Sex Child
3-Valley of the Kings
4-Jelly Roll
5-Blue Murder
6-Out of Love
7-Billy
8-Ptolemy
9-Black Hearted Woman

John Sykes - Voz, Guitarra
Tony Franklin - Baixo
Carmine Appice - Bateria, Backing vocals

Nik Green - Teclado

Igor Luis Seemann

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ghost - Opus Eponymous (2010)


Eleito o terceiro melhor disco da década passada pela Sweden Rock Magazine, Opus Eponymous é o debut do Ghost que já nasceu clássico causando grande entusiasmo nos fãs e na mídia vinculados ao heavy metal e hard rock, recebendo elogios de nomes como Phil Anselmo, Dave Grohl e citada como a nova banda favorita de James Hetfield. A popularidade levou a banda a tocar em inúmeros festivais e mais recentemente estiveram em turnê com o Mastodon e o Opeth, duas das bandas mais aclamadas da atualidade.


Sabe-se que a banda foi formada na Suécia em 2008. E só. Os músicos são anônimos, o vocalista conhecido como Papa Emeritus se apresenta com a roupa de um sacerdote satanista enquanto os outros integrantes da banda vestem trajes cerimoniais e são chamados apenas como Nameless Ghouls. Pelo menos 95% das resenhas e afins encontradas sobre o disco o descrevem como um mix de Mercyful Fate com Blue Oyster Cult, dito isso, interessante notar que o Ghost tem de tudo pra soar pesado: riffs cavalgados, passagens que lembram o Black Sabbath, instrumental coeso e principalmente letras altamente satanistas com direito a “Lúcifer” sendo, de forma bem chamativa a primeira palavra do play na faixa “Con Clavi Con Dio”, entretanto, Ghost não soa mais pesado que um Pentagram ou um Captain Beyond por exemplo e isso combinado à temática escancaradamente diabólica dá um quê de insanidade, quando não, de humor e ironia. Um dos integrantes da banda declarou: Se nós acreditamos no diabo? A coisa mais importante é que o diabo acredita em nós”.

Sonoridade bastante calcada em bandas dos anos 70 com toques de elementos oitentistas tais como uso de teclados em evidência e vocal melodioso nos moldes da new wave como podemos perceber em “Elizabeth” e “Stand By Him”. “Death Knell” talvez seja a mais intensa com seus riffs que lembram bastante as patadas e marteladas do Black Sabbath com Ronnie James Dio e Vinny Appice. O grande destaque vai para “Ritual”, melhor e mais marcante música do álbum com refrão pegajoso e cativante. Um disco de havy metal cadenciado, se sustentando nos mais antigos alicerces do estilo soando quase como uma homenagem, vale a pena esperar algumas audições para as considerações finais, pois ainda que o Ghost traga os essenciais elementos da música soturna e pesada, a banda tem um som quase que paradoxal pela sua textura limpa, o que pode ser de difícil assimilação numa primeira vez.


Sonoridade bastante calcada em bandas dos anos 70 com toques de elementos oitentistas tais como uso de teclados em evidência e vocal melodioso nos moldes da new wave como podemos perceber em “Elizabeth” e “Stand By Him”. “Death Knell” talvez seja a mais intensa com seus riffs que lembram bastante as patadas e marteladas do Black Sabbath com Ronnie James Dio e Vinny Appice. O grande destaque vai para “Ritual”, melhor e mais marcante música do álbum com refrão pegajoso e cativante. Um disco de havy metal cadenciado, se sustentando nos mais antigos alicerces do estilo soando quase como uma homenagem, vale a pena esperar algumas audições para as considerações finais, pois ainda que o Ghost traga os essenciais elementos da música soturna e pesada, a banda tem um som quase que paradoxal pela sua textura limpa, o que pode ser de difícil assimilação numa primeira vez.



1-Deus Culpa
2-Con Clavi Con Dio
3-Ritual
4-Elizabeth
5-Stand By Him
6-Satan Prayer
7-Death Knell
8-Prime Mover
9-Genesis


Igor Luis Seemann

Sweden Rock Festival anuncia atrações

domingo, 28 de outubro de 2012

Tim Ripper Owens - Datas oficiais no Brasil



No site oficial do vocalista Tim Ripper Owens saíram as datas oficiais que todo mundo já sabia de  seus próximos shows no Brasil. E são elas:

06/12 Belém (PA) – Botequim
07/12 Manaus (AM) – Musique Club
08/12 São Paulo (SP) – A Seringueira
09/12 São José dos Campos (SP) – Hocus Pocus

sábado, 27 de outubro de 2012

Gene Simmons - "O mais importante é ser honesto"





Gene Simmons concedeu uma entrevista ao jornal paulistano "Estado de São Paulo" e pode ser conferida a seguir:


Você era aguardado no Nordeste do Brasil, este ano, para um show no festival Metal Open Air com a banda Rock N’ Roll All Stars, organizada por Matt Sorum, do Guns N’ Roses. Mas acabou não vindo à América do Sul. O que aconteceu?Mas eu fui. Nós fizemos quatro shows, eu era o frontman da banda. Não tive tempo de ir a mais lugares porque estava gravando o novo disco do Kiss, mas fomos a Buenos Aires, ao Panamá. Não me lembro dos lugares agora.


É verdade que este ano você entrou numa vaquinha de US$ 200 milhões para tentar fazer uma turnê de retorno do Led Zeppelin?Sim, é verdade. Foi uma companhia aqui na América que estava tentando, e eu os contatei para colocar grana nisso. Mas Robert (Plant) não quis. Fiz isso porque aquela banda produziu mais hits e riffs do que qualquer outra na história do rock. Eles foram influentes para mim, mas não foi só o Led Zeppelin. Os Beatles, que fizeram músicas muito estruturadas e com grandes melodias. O Humble Pie. E o Cream, claro. E também Hendrix, mas especialmente os grupos ingleses.


Ouvi que você declarou voto em Mitt Romney recentemente, dizendo que Obama era uma decepção para você?Não estou certo. Votei em Obama, mas ele não domina o mundo do comércio. Romney é um businessman, tem condições de melhorar a educação, criar empregos. Eu queria ouvir agora o que os candidatos têm a dizer para decidir. Ele tem feito uma boa campanha, mostra que as pessoas agora têm uma opção. Eu ainda estou me decidindo.


Mitt Romney é mórmon. Isso não coloca a religião no meio da política, não é complicado?As duas coisas mais importantes, as que são prioridade nesse momento, são empregos e como tornar o país mais seguro. O restante pode ser discutido depois.


O Kiss acaba de lançar um novo disco, Monster. Que tipo de comparações você pode fazer entre esse novo trabalho e os anteriores, como Sonic Boom, o mais recente, de 2009?Monster é uma nova obra feita com uma nova banda, com o guitarrista Tommy Thayer e o baterista Eric Singer. Quando ouvi o resultado, eu disse: "Uau! Toda canção me impressiona". Nesse disco, todos cantam e todos compõem. Como um disco é melhor do que o outro?, me perguntam, e eu não sei responder. Mas posso dizer que esse disco é importante e fundamental porque nós acreditamos em cada música, em cada verso, em cada riff.


Mas é possível dizer que é um disco em que as guitarras assumem maior protagonismo, não?Está certo. É exatamente o que pensamos. E outra coisa: não estamos "interpretando", não planejamos o jeito como ele iria soar, não fizemos nada para estar na moda. Esse disco representa exatamente o que somos, e o que procuramos fazer foi sermos nós mesmos.


Você costuma reconhecer que algumas bandas mais novas, como o Slipknot, são filhos diretos do som do Kiss?Não importa o que os tenha influenciado, bandas como Slipknot, Rob Zombie ou mesmo Lady Gaga. O que importa é a contribuição deles para a construção do espetáculo ao vivo do rock e do pop. Quando nós começamos, não havia condições técnicas para um espetáculo dessa grandeza. Não havia iluminação adequada, não havia a pirotecnia, os fogos, os efeitos. Nós decidimos que nosso show teria tudo isso, e fomos inventando até chegarmos ao melhor. É algo muito importante de se reconhecer: Lady Gaga e Slipknot estão dando aos seus fãs uma jornada de diversão completa.


Sim, mas vocês não são apenas músicos de um espetáculo de Broadway. Seu rock’n’roll é dos melhores.Não somos atores ou dançarinos. Não estamos aqui falando de Madonna, nós não usamos gravações, não usamos nada fake. Tudo é feito por quatro caras no palco. É só uma banda. A construção do espetáculo é para tornar tudo mais animado para o fã, sem abrir mão do principal: a música. O mais importante é sempre ser honesto.




A matéria original pode ser conferida no site oficial do Estadão.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

BCC: Música do novo álbum para download oficial


Está disponível no site oficial do Black Country Communion o download gratuito da música "Confessor" para aqueles que ainda não baixaram o álbum. Clique aqui para fazer o download.

Blaze Bayley confirma shows acústicos no Brasil

Deep Purple - Primeiro set-list da turnê uropéia


O Deep Purple começou sua turnê europeia pela Rússia na noite da última quarta-feira, e ainda passarão por São Petersburgo e mais 2 cidades até o dia 30.

Segue abaixo o set-list:

'Fireball'
'Into the Fire'
'Hard Lovin' Man'
'Maybe I'm a Leo'
'Strange Kind of Woman'
'The Battle Rages On'
'Contact Lost'
Guitar Solo (by Steve Morse)
'Wasted Sunsets'
'The Well-Dressed Guitar
'The Mule' (with drum solo by Ian Paice)
'Lazy'
'No One Came'
Keyboard Solo (by Don Airey)
'Perfect Strangers'
'Space Truckin''
'Smoke on the Water'

Encore:
'Highway Star'
'Hush'
Bass Solo (by Roger Glover)
'Black Night'



Lançamento de HQ do Kiss no Brasil




O lançamento das HQ's do KISS lançadas pela Marvel em 1977 finalmente chega ao Brasil e seu lançamento será feito durante a passagem da banda pelo  Brasil, em Novembro. Vale a pena lembrar que o KISS se apresenta dia 17 de Novembro em São Paulo e dia 18 no Rio de Janeiro. Os ingressos estão sendo vendidos pelo site da Livepass e na bilheteria do Estádio do Morumbi. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Tobias Sammet revela mais detalhes sobre o novo álbum do Avantasia





Avantasia volta ao estúdio; Tobias Sammet posta vídeo com mensagem.


Tobias Sammet (Edguy) está atualmente em estúdio, trabalhando com uma legião de músicos e vocalistas convidados para o novo álbum do Avantasia, que será lançado na Primavera de 2013 (Alemanha). O álbum trará novamente uma Opera Rock baseada numa história conceitual muito similar aos álbuns anteriores do Avantasia.

Contudo, Tobias explica que o álbum não é uma mera jornada ao passado: "O novo material soa fresco e novo e você ainda consegue ouvir aquela vibe clássica do Avantasia no disco, será um encantador conto de fadas novamente, distante de qualquer tendência musical. Nosso último álbum foi nosso trabalho de maior sucesso, mas acho que só obteve esse retorno porque veio do coração. Esse é o único remédio que funciona ao qual quero me ater. Eu tentei conter qualquer expectativa, mas ao contrário fazer um trabalho de arte atemporal, fora de moda e até insensato. De qualquer forma, me sinto em casa quando ouço essas melodias, corais e guitarras. Acabo de falar com Michi Kiske (Unisonic, ex-Helloween) e ele disse que o material o lembra muito do velho Avantasia clássico no bom e velho estilo Keeper. Como um fã, isso soa excitante até para mim, então o círculo se completa. É difícil para mim descrever o material em palavras, e eu tinha tantas ideias que eu tive que me refrear um pouco, ou o álbum ficaria muito longo, e eu estou tentando não fazer um disco duplo dessa vez. Entretanto, estou animado e pensei em dizer a vocês o quanto. Tentarei atualizar vocês com mais frequência de agora em diante."








Tradução por Roberta B.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Black Spiders - Sons of the North (2011) e Kiss Tried to Kill Me (2012)



The Answer, Wolfmother, Kyuss, entre outras, são as algumas das proeminentes bandas de stoner rock – estilo fortemente inspirado em bandas do começo dos anos 70.

Pegue o álbum Vincebus Eruptum do Blue Cheer, os três primeiros discos do Black Sabbath e mais alguma coisa do Mob Rules, as mais pesadas músicas da clássica formação do Deep Purple e um bocado de MC5 exatamente nessa ordem e você terá uma banda de stoner rock.
Formada em 2008 com seu primeiro disco lançado em 2011, o Black Spiders é, em minha opinião uma das melhores bandas dessa linha.
O quinteto britânico conta com três guitarras muito bem posicionadas em cada nota, um baixo pulsante e presente, todos transbordando riffs inspirados, sobretudo, em Black Sabbath. Um vocal que transita do grave ao estridente com facilidade, e uma bateria à lá John Bonham.

O disco abre com a veloz “Stay Down” cujos vocais sutilmente lembram AC/DC.  Daí pra frente, uma música mais bacana que a outra com um som em que a banda marca suas características  - entretanto  não se repete em momento algum, principalmente no que diz respeito à composição. O debut segue com a inusitada e bem humorada “Kiss Tried to Kill Me”, uma esquisita homenagem com várias referências à banda. Estranhamente é a música seguinte que nos lembra os homenageados, “Just Like a Woman” é Kiss até o talo, desde o riff bombástico até a letra, só que mais pesado e britânico. Mantendo o peso, “Easy Peasy” é uma pseudo-balada com um ótimo dueto e nuances de blues nas guitarras. Outros destaques vão para a épica “Blood of the Kings” e a arrastada “St. Peter”, essa última, a mais stoner do disco.
“Sons of the North” foi recepcionado muito bem pela crítica na Europa, onde a banda participou de grandes festivais como Sonisphere, Graspop, entre outros. Um disco no mínimo notável com inspirações muito bem colocadas e uma grande promessa para o hard rock e heavy metal.
1-Stay Down
2-Kiss Tried to Kill Me
3-Just Like a Woman
4-Easy Peasy
5-Blood of the Kings
6-St. Peter
7-Mans Ruin
8-Medusa's Eyes
9-Si, El Diablo
10-Whats Good a Rock Without a Roll?

O EP “Kiss Tried to Kill Me” lançado em 2012 traz a faixa-título por conta do sucesso que a mesma acarretou. “Somebody’s Fault Not Mine” talvez seja a música mais leve da banda, bem rock ‘n’ roll sem firula, que contrasta com “Sons of the North”, música que por algum motivo que não deve ser muito bom ficou de fora do debut da banda, de longe uma das 3 melhores músicas do quinteto. Letra e sonoridade altamente épicas e bem pesadas do início ao fim. O desfecho fica com “Search and Destroy”, (cover do The Stooges) que ficou bem limpa, nos moldes da supracitada “Somebody’s Fault Not Mine”.

Banda altamente competente  que merece destaque junto a outras grandes bandas novas como Ghost e Rival Sons.
1-Kiss Tried to Kill Me
2-Sons of the North
3-Somebody's Fault Not Mine
4-Search and Destroy

Pete 'Spider' Spiby-Voz e Guitarra
Ozzy 'Owl" Lister-Guitarra
Mark 'The Dark Shark' Thomas-Guitarra
Adam 'The Fox' Irwin-Baixo
Si 'Tiger' Atkinson-Bateria e Percussão

Danni Maibaum-Voz feminina em "Easy Peasy"


Igor Luis Seemann


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Deep Purple: 14 músicas prontas para o novo álbum


Segundo o fan-site The Highway Star, o baixista Roger Glover revelou em entrevista que o Deep Purple finalizou 14 músicas sendo que 12 estarão no novo álbum que tem a produção assinada por Bob Ezrin (Kiss, Pink Floyd, Kansas, Alice Cooper). O sucessor de "Rapture of the Deep" (2005) ainda não tem título e espera-se que seja lançado em Fevereiro de 2013.

Discografia dos Beatles Remasterizada em Vinil




A EMI anunciou nesta terça-feira, 23, o lançamento em vinil de todos os álbuns da banda que foram remasterizados e lançados em CD, em 2009, e para download, em 2010. Ao todo são 12 LPs, que contarão com todos os detalhes presentes nos discos originais – incluindo o pôster do quarteto no The White Album, os encartes recortáveis de Sgt. Pepper's Lonely Heart Club Band e encartes interiores dos álbuns. O lançamento está previsto para 13 de novembro, nos Estados Unidos. Segundo a gravadora, os vinis poderão ser adquiridos individualmente ou em box com os 12 discos. Limitada a 50 mil unidades, a caixa trará ainda o livro The Beatles at the Beeb, escrito pelo produtor Kevin Howlett e que traz uma série de imagens inéditas

Shows do Iron Maiden na América do Sul



O baterista do Iron Maiden, Nicko McBrain, falou ao programa de rádio American Speaker sobre a próxima parte da Maiden England Tour, que acontece em 2013. E considerou a possibilidade de incluir possíveis novas datas na América do Sul. “Nós anunciamos ontem à noite que estaremos tocando na última noite do Rock in Rio, em setembro do ano que vem. Eu não sei se haverá uma tour completa na América do Sul, mas eu acho que deve ocorrer mais alguns shows". A notícia é do Blog Flight 666.

Metallica - Track List de novo DVD

O site oficial do Metallica foi atualizado com a seguinte mensagem:

“Cerca de um mês atrás mencionamos que estamos terminando os trabalhos de um DVD para completar a experiência de ‘Death Magnetic’ e dependíamos de vocês para ajudar-nos a escolher quais músicas deveriam estar no disco principal. Como prometido, voltamos agora com mais detalhes deste DVD, ‘Quebec Magnetic’ que estará disponível em sua loja local, loja online, Metallica.com e seu provedor digital favorito em 10 de Dezembro de 2012.

Este lançamento é uma novidade para nós... sim, meninos e meninas, o DVD e o Blu-ray vão sair pelo nosso próprio selo na América do Norte! Ainda existem alguns pingos para se colocar em alguns ‘is’ e alguns ‘ts’ para cortar, então não podemos dar a vocês um nome ou logo elegante, mas estamos realmente animados com o fato de que pela primeira vez pudemos segurar as rédeas de um lançamento do começo até o final. E desde que agora somos nós quem decide tudo, o DVD duplo e o Blu-ray simples estarão disponíveis por preços que acreditamos ser amigáveis para os fãs do METALLICA – o preço sugerido para a venda será de $15.98 por cada formato (DVD ou Blu-ray)

Caso você tenha perdido a primeira história, o DVD foi gravado por nosso sócio de longa data, Wayne Isham, filmando os dois shows de ‘World Magnetic’ na cidade de Quebec no outono de 2009. Vocês foram gentis o bastante para nos ajudar a escolher a setlist através de votação aqui neste site, selecionando as canções tocadas na setlist dois como o programa principal. Todas as músicas tocadas nestes dois shows serão incluídas no DVD/blu-ray. Você pode examinar a set list, e claro, conferir a capa abaixo”.



Segue abaixo o Track List de “Quebec Magnetic” 

01. That Was Just Your Life
02. The End Of The Line
03. The Four Horsemen
04. The Shortest Straw
05. One
06. Broken, Beat & Scarred
07. My Apocalypse
08. Sad But True
09. Welcome Home (Sanitarium)
10. The Judas Kiss
11. The Day That Never Comes
12. Master Of Puppets
13. Battery
14. Nothing Else Matters
15. Enter Sandman
16. Killing Time
17. Whiplash
18. Seek & Destroy

Músicas Bonus:
19. For Whom The Bell Tolls
20. Holier Than Thou
21. Cyanide
22. Turn The Page
23. All Nightmare Long
24. Damage, Inc.
25. Breadfan
26. Phantom Lord



Tradução por: Roberta B.

Adrenaline Mob - Omertá (2012)


Após sua saída do Dream Theater, Mike Portnoy comandou as baquetas em shows de bandas como Fates Warning, Avenged Sevenfold e Stone Sour, ainda que dessas três, Fates Warning seja a mais próxima do que conhecemos do baterista, foram justamente as duas últimas citadas que o influenciou a trilhar caminhos mais modernos, o que não quer dizer que tenha feito algo parecido em termos de sonoridade, longe disso.
Do outro lado, Russell Allen conhecido por ser vocalista do Symphony X trabalhava com o até então desconhecido guitarrista Mike Orlando já com músicas compostas e à procura de músicos para a vindoura banda. Allen então lembrou de conversas que teve com Portnoy sobre trabalharem juntos.
A vontade de Allen e Portnoy desde as primeiras conversas era que trabalhassem em algo diferente e foi o que fizeram muito bem, quem esperar por um disco de prog metal vai se decepcionar feio, o que de forma alguma diminui a qualidade do trabalho, mesmo porque Omertá está facilmente entre os melhores do ano. O mesmo aviso vale para quem espera as habituais atuações de Russell Allen e Mike Portnoy já que ambos esbanjam versatilidade nesse debut. Encontramos aqui um Allen bastante agressivo, rasgado no estilo Ronnie James Dio transbordando feeling e interpretação enquanto Portnoy, longe de estar contido, claro, no Adrenaline Mob joga pelo time com uma pegada mais grooveada. Mas o fato desses dois músicos se arriscarem fora de sua zona de conforto não é motivo para dar menos crédito a Mike Orlando com seus riffs à la Dimebag Darrell, pois se nesse disco há alguém que já estava próximo às características do Adrenaline Mob é Mike Orlando e isso pode ser conferido no seu projeto solo Sonic Stomp. Hoje a banda conta com John Moyer do Disturbed no baixo mas foi Orlando quem assumiu o cargo nas gravações fazendo tal qual com sua guitarra um trabalho agressivo e com as quatro cordas preenchendo as brechas entre guitarra e bateria.
A paulada “Undaunted” foi uma escolha ideal para abrir o debut sendo uma das melhores faixas e dando o tom à sonoridade de Omertá que exala peso e agressividade do começo ao fim com exceção apenas da balada “All On the Line” onde a também melodiosa voz de Allen chega a dar arrepios e uma ótima e inusitada versão dramática de “Come Undone” do Duran Duran com Lizzy Hale do Halestorm.
Vale chamar atenção para a temática “máfia” acolhida pelo Adrenaline Mob como o nome da banda já sugere também com o logo nos moldes de O Poderoso Chefão. "Omertá” é o nome dado ao voto de silêncio imposto pela máfia italiana, daí a capa do álbum e o chapéu usado por Russell Allen nos shows da banda, bem como sua postura enquanto frontman atrelada à sua interpretação agressiva.
Ainda que moderno, definitivamente não é possível colocar o som do Adrenaline Mob no mesmo saco que outras bandas novas ou as bandas supracitadas que contaram com Portnoy durante curto período. É essencialmente heavy metal calcado em algumas bandas dos anos 90 soando atual, o System of a Down nos momentos mais tradicionais de seus últimos dois discos possa ser um parâmetro razoável. Talvez o Adrenaline Mob, assim como o Kill Devil Hill de Vinny Appice esteja pavimento o caminho para a sonoridade das próximas bandas de heavy metal tradicional e o está fazendo com maestria.

1-Undaunted
2-Psychosane
3-Indifferent
4-All On The Line
5-Hit The Wall
6-Feelin' Me
7-Come Undone
8-Believe Me
9-Down To The Floor
10-Angel Sky
11-Freight Train

Russell Allen-Voz
Mike Portnoy-Bateria
Mike Orlando-Guitarra e Baixo


Igor Luis Seemann

Novo trecho do documentário sobre BB King



The Life of Riley foi lançado dia 15 de outubro e conta com o depoimento de Joe Bonamassa, Eric Clapton, Bruce Willis entre outros além da narração de Morgan Freeman. Mais informações no site http://www.bbkingthelifeofriley.co.uk/

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Avantasia - Headliner em festival na Bélgica

O Avantasia foi confirmado como headliner no festival "Power Prog & Metal (PPM) em abril do próximo ano. 

Entre as atrações do festival estão HELLOWEEN, GAMMA RAY, STRATOVARIUS, MANTICORA, AMARANTHE, DGM, CIRCUS MAXIMUS, TURISAS, SOLISIA, DRAKKAR, EMPYRIOS.

Tobias recentemente fez um anúncio sobre um novo trabalho do Avantasia, seria esta data um indício de turnê para promovê-lo? Aguardemos mais notícias.

Black Country Communion – Black Country Communion (2010)


Aproveitando que estamos às vésperas do lançamento do novo álbum "Afterglow", postaremos resenhas dos dois primeiros discos do Black Country Communion.




Kevin Shirley é um velho conhecido para os interessados em rock ‘n’ roll – não há como ter bandas como Iron Maiden, Rush e Led Zeppelin no currículo e passar despercebido – e foi em 2009, este promoveu uma fantástica união. O line-up matador composto por Glenn Hughes, Joe Bonamassa, Jason Bonham e Derek Sherinian deu a face ao que viria a considerada “Melhor banda dos últimos 10 anos” por ninguém menos que Eddie Trunk.

Quando o single ‘One Last Soul’ foi lançado, o que se tinha noção era de que seria na linha dos últimos álbuns solo de Glenn Hughes (não desmerecendo seus fantásticos trabalhos), porém quem esperava um álbum mais calmo baseado neste sensacional single, que mostra um entrosamento muito bom da banda e linhas rítmicas muito consistentes se deu muito mal. A faixa que abre o álbum começa com um forte e frenético riff de baixo, sendo seguido pelos demais instrumentos, com paradinhas arrepiantes e a já conhecida voz potente e rasgada de Hughes vindo seguida por um solo matador de Joe Bonamassa. É uma faixa empolgante e que nos remete ao espírito do rock setentista num mix de Led Zeppelin com Ritche Blackmore. Seguida pela protagonista do single, a ótima ‘One Last Soul’, e que nos mostra o quão entrosado o grupo estava mesmo sendo tão recente. Mais adiante, nossos ouvidos revelam a maravilhosa e vibrante “The Great Divide”, que parece nos levar a um túnel de emoções conforme os segundos da canção vão passando; ela traz um som denso e cheio, que infeliz ou felizmente não remetem a banda alguma como referência, talvez por isso seja tão única, pesada, um claro e injusto desafio ao corpo para não se arrepiar. Mas “Down Again” não fica atrás, sendo uma paulada, além de podermos ouvir melhor as bases de Derek vinculado à típica guitarra de blues de Bonamassa – uma mistura sensacional.

 ‘Beggarman’, em sequência nos surpreende, com um começo que mais parece –e não é de se duvidar que tenha sido- uma jam, se desdobrando em uma música rápida e completa e completamente rock ‘n’ roll. Uma pergunta muito cabível é como um álbum que já está sendo uma audição sensacional conseguiria ficar ainda melhor, e a próxima canção vem para responder esta questão. Todos conhecemos o incrível dueto que Hughes formava com David Coverdale – de fato, um dos mais importantes de toda a história do rock ‘n’ roll, porém, em momento algum de sua longa carreira a voz de Glenn poderia ter combinado tanto com outra quanto a de Bonamassa. “Song of Yesterday” começa leve e suave –tal  como a voz de Joe – acompanhada de um breve e baixo dedilhado. Nesta longa e épica música, cujo início pode nos lembrar muito Rainbow na fase de Ronnie James Dio, a banda mostra que debuts ainda podem e devem conter obras-primas. As vozes soando lindamente com um adicional solo longo e emocionante de guitarra. A zeppeliana ‘No Time’ nos mostra que Jason merece o sobrenome que tem. Hard Rock de primeira, sem esquecer a ótima performace de Derek – discreta, porém essencial. O excelente cover do Trapeze, ‘Medusa’ –uma ótima escolha, pois se encaixou perfeitamente no álbum- . E para nos surpreender, em ‘The Revolution in Me’ Bonamassa solta toda sua qualidade vocal e mostra que mesmo jovem já mostra uma experiência sensacional para o canto, e não somente para as guitarras.

 Não exagero em dizer que este álbum pode agradar a gregos e troianos, pois o além de nos remeter a Zeppelin e trabalhos de Blackmore, para completar a santíssima trindade, o riff de ‘Stand (At The Burning Tree)’ de cara nos lembra muito Black Sabbath, mesmo sendo sem contestação uma música de hard rock. É uma linda mescla, que acabou formando um estilo muito particular.
Quase fechando o álbum, temos ‘Sista Jane’, mais um caloroso dueto de Joe e Glenn. Agitada e empolgante, com refrão grudento e riffs ótimos. A última faixa do disco, ‘Too Late For The Sun’, nos trás a uma atmosfera tensa, bem do início dos anos 70 – o que creio ter sido intencional, dado o nome do grupo-. Algo como uma breve participação de Jon Lord em alguma faixa do Black Sabbath, de início. Uma vitamina de elementos setentitas. Em suma, um álbum maravilhoso. Para aqueles que necessitam ou querem rock ‘n’ roll de qualidade, Black Country Communion não tem contra-indicações.

1-Black Country
2-One Last Soul
3-The Great Divide
4-Down Again
5-Beggarman
6-Song of Yesterday
7-No Time
8-Medusa
9-The Revolution in Me
10-Stand (At the Burning Tree)
11-Sista Jane
12-Too Late for the Sun


Glenn Hughes - Voz e Baixo
Joe Bonamassa - Voz e Guitarra
Jason Bonham - Bateria
Derek Sherinian - Teclado

Tamires Menezes 





Magnus Karlsson revela título de trabalho solo


Magnus Karlsson, guitarrista conhecido por integrar o Primal Fear e capitanear o projeto Allen Lande, revelou que seu vindouro álbum solo se chamará "Free Fall". O trabalho será lançado via Frontiers Records e contará com a participação de vocalistas como Russell Allen, Tony Harnell, Ralf Scheepers, entre outros que serão anunciados nas próximas semanas.

sábado, 20 de outubro de 2012

Unisonic - Unisonic (2012)


Foram mais de 20 anos de espera. Durante esse tempo, Michael Kiske e Kai Hansen apareceram juntos em algumas faixas do Gamma Ray, Avantasia e da carreira solo do próprio Kiske. Mas agora a coisa é pra valer. Kiske e Hansen pela primeira vez em um disco desde Keeper of the Seven Keys PT.2. Mas cuidado, quem espera uma continuação vai acabar quebrando a cara.

Quem está familiarizado com o trabalho de Kiske no Place Vendome vai se situar melhor no que esperar para ouvir - o Unisonic traz além de Kiske, a cozinha do projeto de AOR que conta com a bateria de Kosta Zafiriou e o baixo de Dennis Ward (que tem também no currículo passagem pelo Pink Cream 69 e assina a produção de bandas como Angra, Sinner, Voodoo Circle, Allen/Lande, Krokus e o próprio Unisonic) - isto é, se o Unisonic tivesse de constar como continuação de algo, eu diria que é um passo gigante depois dos discos do Place Vendome, dando início a uma banda mais pesada com um som bem mais encorpado.

Ainda que Hansen e Kiske sejam as estrelas da banda, nenhum integrante fica atrás. O instrumental é bastante preciso e impecável, o que já se pode perceber na ótima faixa-título que abre o disco e apresenta a banda - um hard rock muito bem executado, mas que não define a sonoridade do play. O álbum homônimo segue com “Souls Alive” que, junto a “We Rise” é a música mais próxima do Helloween de 1988. Inevitável reparar de cara no entrosamento de Kai Hansen com o guitarrista Mandy Meyer (ex- Gotthard), riffs marcantes e solos no ponto – Hansen com sua costumeira agressividade e Meyer com seu timbre à lá Blackmore beirando o blues algumas vezes. No que diz respeito aos vocais, Unisonic traz um Michael Kiske maduro levando sua voz a novos horizontes e mostrando que ela cai muito bem em coisas mais arrastadas como “Renegade” que tem um refrão que começa bombástico e segue pegajoso voltando ao andamento mid-tempo da música.

O fato de a banda reunir vertentes diferentes dá um toque interessante nas composições e no álbum em geral que vai do AOR ‘otimista’ de “Never Too Late” e “Never Change Me” ao metal de “King For a Day”, sendo essa com certeza a que mais lembra Gamma Ray, trazendo a voz de Hansen junto a de Kiske de forma fantástica, apesar de serem timbres absolutamente díspares, poucos duos no rock combinam tanto como no refrão arrepiante dessa música. Unisonic se mostrou antes de tudo, uma banda absurdamente competente, de forma que após a audição, pouco importa se é ou será uma banda de AOR, heavy metal ou hard rock.

1-Unisonic
2-Souls Alive
3-Never Too Late
4-I've Tried
5-Star Rider
6-Never Change Me
7-Renegade
8-My Sanctuary
9-King For a Day
10-We Rise
11-No One Ever Sees Me

Michael Kiske – Voz
Mandy Meyer – Guitarra
Dennis Ward – Baixo
Kai Hansen – Guitarra
Kosta Zafiriou - Bateria

Igor Luis Seemann


Nota de abertura

Este blog, direcionado ao rock nacional e internacional de diversas vertentes trará conteúdo que consistirá em resenhas de discos, notícias, entrevistas, coberturas de shows e tendo a pretensão de futuramente ser expandido com conteúdo em áudio e vídeo.

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